terça-feira, 6 de outubro de 2009

DOCE CALOR

Não sinto o doce calor
Co´a frequência que sentia,
Induzindo-me ao amor
Que tantas vezes fazia...


Também o leve rubor
Que lesto ao rosto subia,
Agora é como o Sol-pôr,
Com o astro em agonia.


Contudo, uma coisa é certa:
­-Quando tal calor desperta,
É canícula bem vinda!


E nesses quentes instantes
Volto a ser como era dantes,
Nos meus vinte anos ainda!

1 comentário:

  1. Gosto de poesia, gosto de um bom poeta.
    Ser-se poeta é dizer o que sentimos por outras palavras que não as habituais!
    Muito bem, tu és um bom poeta.

    Um grande abraço
    Lino

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