terça-feira, 30 de agosto de 2011

MIGALHA

A camélia perfumada
Lembra-me a tua figura:
Essa face delicada
Toda cheia de candura!

Minha alma apaixonada,
Sempre na tua procura,
Encontra a porta cerrada
Sem ferrolho ou fechadura...

Penando sem esperança,
Sou como aquela criança
Desconhecida, sem nome,

Que anda de mão estendida
Para a migalha perdida
Que possa matar-lhe a fome!

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