Fingimentos
Finges que não percebes meus olhares
E que não te afogueiam os calores
Que te tingem o rosto de rubores
Denunciantes, para disfarçares.
E finges que não sentes os suores
Que te impelem buscando frescos ares
E finges que não finges, as vulgares
Atitudes normais nos fingidores.
Fingidora, que doce olhar me fazes,
Como ao falar-te minha voz é forte
E toda te contentas com as frases.
Finges então não ver o meu desnorte
Nesses delírios vãos e tão fugazes
Em que finjo tão mal ter muita sorte...
sábado, 19 de setembro de 2009
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