NINGUÉM SABE...
Ninguém sabe, como nós,
Os da nossa terra ausentes,
Dos sentimentos plangentes
Que nos embargam a voz.
Ninguém sabe, indiferentes,
Como nos sentimos sós
E, tantos anos após,
As saudades são presentes.
Ninguém sabe, pressuposto,
Que as rugas do nosso rosto
A saudade é quem as trama.
Ninguém sabe, com certeza,
Que come comigo à mesa
E dorme na mesma cama.
09.05.19
O. Pinho
Ninguém sabe, como nós,
Os da nossa terra ausentes,
Dos sentimentos plangentes
Que nos embargam a voz.
Ninguém sabe, indiferentes,
Como nos sentimos sós
E, tantos anos após,
As saudades são presentes.
Ninguém sabe, pressuposto,
Que as rugas do nosso rosto
A saudade é quem as trama.
Ninguém sabe, com certeza,
Que come comigo à mesa
E dorme na mesma cama.
09.05.19
O. Pinho
Sem comentários:
Enviar um comentário