Voai
Voai, meus pobres versos sem valor,
Subi alto, subi degraus sem fim …
E de cima, apontando para mim,
Dizei ao Mundo que fui vosso autor.
Não temais a traição que algum rubor
Salpique a minha fronte, cor marfim …
Sede, sim, o meu grito, o meu clarim,
E a força com que venço meu temor !
No meio das estrelas e dos astros,
Em magnífica confusão de brilhos,
Vós sois parte do esmo firmamento !
Na terra, olhando os Céus, ando de rastos
E vós, no Céu rasgando vossos trilhos,
Sois meu orgulho e meu contentamento …
sábado, 19 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário