quarta-feira, 18 de maio de 2011

Saudades

A tua imagem na memória trago
E sinto um terno, quente, doce afago
Nesta lembrança calma que é uma aurora.
Andando todo o dia porta fora,
Defronto, sem te ver na realidade,
Imenso, um longo dia de saudade,
Saudoso como a ave do seu ninho,
Correndo lento, tão devagarinho,
Que os caminhos desertos já decalco
Nesta paisagem verde que é meu palco!
Quando oiço a ruidosa passarada
Na sua sinfonia baralhada,
Enfrento então a noite já caindo,
Voltando a casa e ver teu rosto lindo
Na noite, aquela luz que me alumia
E faz dela aurora, claro dia!

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