quarta-feira, 18 de maio de 2011

Serenata

Acorda e vem à janela
Que a Lua com seu palor
Desmaia na face bela
De quem canto com amor.

Ouve a minha serenata
Que com esta voz te canto...
Ah! Se a saudade não mata,
Não morrendo sofro tanto!

E anseio em teus braços
Desfrutar minha paixão,
Que os lentos, cansados passos,
Vão em tua direcção.

Acorda, sim. Vem serena
Nesta calma madrugada!
A voz canta, a mão acena
Com a alma angustiada.

Vem, espero a sentença,
O teu decisivo gesto:
Estou com pena suspensa,
A decisão não protesto!

Não protesto, mas reclamo
E gritarei para a Lua
Que te adoro, que te amo
E ajoelho-me na rua!

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